“Conheço muito pouco a Venezuela, portanto, serei prudente. Deveria conhecer melhor pela importância do processo depois do que foi o impressionante processo aberto depois da derrota do golpe em 2002, mas foi assim. Isto é uma autocrítica.” VArcary
Isto não é de fato uma autocrítica; mais fácil ser uma piada.
Valério ArcarY, foi fundador e dirigente do PSTU até romper com ele a pouco mais de um ano. No racha, arrastou uma leva de militantes para forjar um novo agrupamento, o MAIS. Recentemente o grupo fundiu se no PSOL.
A questão é que agora mente ao dizer que seu conhecimento da realidade venezuelana é raso, ao ponto de cobrar prudência de si mesmo na abordagem do tema.
No âmbito da esquerda brasileira até as bandeiras sabem que o PSTU se opõe de modo virulento ao governo bolivariano, desde Chávez. Tal como fizeram com o governo petista. Acontece que não tinha como Valério ter estado alheio a essa posição durante todo esse tempo. Portanto, não tem cabimento alegar desconhecimento da matéria, o que se explica como camuflagem que veste para fugir à responsabilidade de avaliar seriamente a questão e se submeter a uma verdadeira auto crítica. Ou ratificar a posição que seu antigo partido mantém até hoje. Mas se for assim, por que rachou?
Desperta minha curiosidade o sentido exato que empresta ao “fantástico processo aberto depois
da derrota do golpe em 2002”. Em que foi “fantástico”?
Aliás, o texto inteiro é ambíguo e não assegura de maneira clara qual opinião que sustenta sobre o quadro conflituoso instalado no país vizinho.
Parece que o troscoxinha está sentindo o peso da realidade se abatendo sobre seus delírios ultra esquerdistas e não encontra meio de dizer algo sobre ela, sem desdizer o que dizia anteriormente. Vaidoso e incapaz de reconhecer a merda que fez o PSTU com seu consentimento.
A Venezuela vive uma situação dramática – Esquerda Online
